Pacientes com câncer de garganta parecem se beneficiar de continuar a comer e fazer exercícios de deglutição durante o tratamento com radiação ou quimioterapia. É o que diz um estudo desenvolvido na Universidade do Texas (EUA). O trabalho foi publicado dia 19 de setembro na revista JAMA Otolaryngology - Head & Neck Surgery.
O tratamento de radiação pode interferir na capacidade que uma pessoa tem de engolir, mas a realização de exercícios de deglutição pode ajudar os pacientes a evitar a fraqueza que pode ocorrer após períodos esses períodos de dificuldade.
O novo estudo incluiu cerca de 500 pacientes com câncer na garganta, entre 2002 e 2008. Dos 58% dos pacientes que seguiram exercícios de deglutição, 74% foram capazes de comer normalmente no final do tratamento, afirma os cientistas. Além disso, comer e fazer exercícios de deglutição durante o período foram relacionados a melhores dietas de longo prazo após o tratamento, implicando em um menor tempo usando um tubo para alimentação.
Pacientes que continuaram comendo durante todo o tratamento de radiação ou quimioterapia acompanhado dos exercícios também tiveram mais facilidade para engolir. Os resultados foram piores em pacientes que não comeram ou não fizeram exercícios de deglutição.
Adote dez passos para prevenir vários tipos de câncer
Segundo o IBGE, o câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil - sendo responsável por 15,6% dos óbitos -, perdendo apenas para doenças cardiovasculares (como infarto e hipertensão). Isso se deve, principalmente, à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro, alimentação inadequada e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença. Para estimular a população na luta pelo controle e prevenção, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) lançou uma cartilha listando os dez passos que afastam a doença.
1. Não fume
Segundo estatísticas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. Ao queimar o cigarro, as consequências são sentidas não apenas por quem fuma, mas também por todos ao seu redor. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão tem o cigarro como responsável - os outros 10% são decorrentes do fumo passivo. O tabagismo também é o grande culpado por 30% da ocorrência de outros tipos de câncer, como boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia.
O cigarro carrega cerca de 4720 substâncias, sendo mais de 400 delas altamente cancerígenas. Algumas delas, como o benzeno, estão ligada ao câncer de fígado e leucemia. Já o alcatrão está diretamente relacionado aos cânceres de pulmão, vias aéreas, brônquios e bexiga. Veja aqui como as substâncias do cigarro afetam o organismo.
da redação Maria Helena Araújo/jornalista/ fonte R7 Saúde
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