Muitos medicamentos comuns - prescritos, vendidos sem receita ou fitoterápicos - podem agravar a
insuficiência cardíaca, por isso é importante que pacientes relatem aos
médicos tudo o que estão tomando. É o que orienta uma declaração
científica feita pela Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em
inglês) esta semana.
A insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização para
pessoas com mais de 65 anos e os pacientes nesta situação tomam, em
média, sete medicamentos prescritos por dia.
Mais de um terço dos pacientes com insuficiência cardíaca também tomam
fitoterápicos, que são medicamentos feitos à base de plantas, dois
terços tomam vitaminas e sete a cada oito usam remédios vendidos sem
receita.
O médico Robert L. Page II, um dos autores da declaração da AHA, disse à Reuters por e-mail: "Quando um paciente toma ao menos quatro medicações, o risco de uma interação entre as drogas aumenta para 38%; esse número aumenta para 82% quando os pacientes tomam sete ou mais medicamentos, o que vários pacientes de insuficiência cardíaca fazem."
O médico Robert L. Page II, um dos autores da declaração da AHA, disse à Reuters por e-mail: "Quando um paciente toma ao menos quatro medicações, o risco de uma interação entre as drogas aumenta para 38%; esse número aumenta para 82% quando os pacientes tomam sete ou mais medicamentos, o que vários pacientes de insuficiência cardíaca fazem."
Polifarmácia
A combinação de várias prescrições, chamada de polifarmácia, e a presença de muitas doenças torna os pacientes com insuficiência cardíaca particularmente vulneráveis a interações entre drogas que podem levar a hospitalizações e até morte.
Para ajudar a evitar essas consequências, a AHA criou um guia para
medicamentos prescritos, medicamentos de venda livre e produtos de
medicina alternativa que podem agravar a insuficiência cardíaca.
"Os pacientes ficariam surpresos de saber que drogas de venda livre comumente usadas para tratar dor e azia pode levar a retenção de líquido e agravar os sintomas. Pacientes também ficariam surpresos de saber que muitos produtos feitos a partir de ervas podem afetar o metabolismo dos medicamentos para insuficiência cardíaca de forma potencialmente perigosa", afirmou o médico Kumar Dharmarajan, da Escola de Medicina da Universidade Yale à Reuters.
"Pacientes não devem presumir que medicamentos de venda livre e remédios complementares são seguros apenas porque estão disponíveis sem prescrição", disse. "Eles devem consultar seus médicos antes de começar a mudar suas medicações."
As recomendações foram publicadas na edição de 11 de julho da revista científica "Circulation".
"Os pacientes ficariam surpresos de saber que drogas de venda livre comumente usadas para tratar dor e azia pode levar a retenção de líquido e agravar os sintomas. Pacientes também ficariam surpresos de saber que muitos produtos feitos a partir de ervas podem afetar o metabolismo dos medicamentos para insuficiência cardíaca de forma potencialmente perigosa", afirmou o médico Kumar Dharmarajan, da Escola de Medicina da Universidade Yale à Reuters.
"Pacientes não devem presumir que medicamentos de venda livre e remédios complementares são seguros apenas porque estão disponíveis sem prescrição", disse. "Eles devem consultar seus médicos antes de começar a mudar suas medicações."
As recomendações foram publicadas na edição de 11 de julho da revista científica "Circulation".
Maria Helena Araújo/jornalista/fonte Bem Estar
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