sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Estação Saúde alerta: colesterol alto é um perigo



Manter as taxas de gordura no sangue nos níveis preconizados pela Organização Mundial de Saúde é prevenção consciente. Permitir que os níveis cheguem as alturas podem gerar sérias complicações.

O mais perigoso é constatar que colesterol alto não provoca sintomas, mas consequências, dai a importância da prevenção, que em outras palavras significa uma visita anual ao clínico geral, que solicitará exames e diante do resultado, adotará as medidas necessárias para o controle desta gordura produzida no fígado e existente nas carnes vermelhas. Tudo é uma questão de equilíbrio.

Tudo isso e muito mais será debatido no Estação Saúde, desta sexta-feira, 11 de outubro, data especial para o Programa, que hoje, completa 10 anos no ar. Uma década de boas informações sobre saúde, que tem ajudado toda população de Guarabira e Região, a valorizar mais o bem mais precioso, a Saúde.

Uma década de parcerias, de esforço, persistência, cooperação, dedicação, estudo, pesquisa,amor ao que faz. Estes são os ingredientes que mantém o ESTAÇÃO SAÚDE, nesta prestação de serviço. E o termômetro que o aquece é a audiência de todas as classes sociais.

Parabéns a todos nós que o fazemos existir. E muito, muito obrigado ao Senhor da Vida, que o dirige com amorosidade e paciência com as nossas limitações.

Para falar sobre o assunto, estará conosco, Antônio Eduardo Bezerra, enfermeiro, especialista em Saúde Pública.







da redação Maria Helena Araújo

Entidade alerta para excesso de açúcar em queijinhos tipo petit suisse



Uma análise feita pela Proteste Associação de Consumidores com sete marcas de queijo tipo petit suisse sabor morango indica que cinco delas - ou seja, a maioria - apresenta teor de açúcar acima do recomendado. Os fabricantes argumentam, no entanto, que não existe regulamentação que determine o limite máximo de açúcar para ese tipo de produto.


A avaliação constatou que as cinco marcas apresentam teores de açúcar (sacarose) entre 13 gramas e 15,3 gramas por 100 gramas. "Os pais devem frear o consumo exagerado para as crianças não se acostumarem desde cedo com produtos muito doces", recomenda a entidade.


A Proteste diz ter encontrado sacarose em excesso nas marcas Batavinho, Paulista, Vigorzinho, Elegê e Itambezinho. Foram consideradas aceitáveis as quantidades encontradas no Chambinho Ninho e no Danoninho.


Ao consumir um potinho, uma criança pode ingerir até 31% do consumo máximo diário recomendado de açúcar, considerando uma dieta de 2.000 calorias, alerta a entidade.


A análise também aponta teores de cálcio abaixo do ideal. As marcas Paulista e Elegê foram consideradas fracas, já que a unidade de 100 gramas equivale a menos de 30% das necessidades diárias do nutriente. Uma criança em crescimento precisa de 700 miligramas diárias do mineral para o desenvolvimento de seus ossos.


Já o teor de sódio não preocupa, pois todos os produtos avaliados apresentaram índices muito bons (abaixo de 0,12%). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de, no máximo, 5 gramas de sal por dia.


Quanto à gordura saturada, apontada como uma das vilãs da obesidade, o resultado foi "aceitável". Isso porque todos os queijos petit suisse têm entre 2,15 g e 3,46 g de gordura, considerado um teor médio, mas, ainda assim, dentro do recomendável para consumo.


Todos os queijos petit suisse têm rótulos completos, embora a leitura não seja fácil, já que as letras são minúsculas, em função do tamanho da embalagem, avalia a entidade.


A Proteste conferiu também a veracidade dos rótulos, ou seja, se contêm realmente as quantidades dos nutrientes informados. Essa diferença deve ser de, no máximo, 20%, para mais ou menos. O Itambezinho apresentou quase 23% a menos de cálcio do que diz no rótulo. Já o Elegê possui um valor calórico real 14% maior do que consta em sua embalagem.


Para se apresentar como "rico" em vitamina D, um petit suisse deve ter pelo menos 30% da quantidade diária recomendada desse nutriente. Por isso, o Vigorzinho deveria mostrar a palavra "fonte", já que o seu teor não chega a 30%, e não "rico" como aparece na embalagem do produto, na avaliação da Proteste. "Já o Itambezinho tem teor de cálcio para ser classificado como 'fonte' do nutriente, mas não como 'rico', como consta em sua embalagem".


Em relação à análise, a marca Paulista afirma que o produto atende os padrões de identidade e qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para a categoria petit suisse.


A Itambé esclarece que segue rigorosamente a legislação brasileira vigente e lembra que, em relação ao teor de cálcio e o rótulo do produto, há uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC nº 54) que entra em vigor em janeiro de 2014, quando a marca deve efetuar mudanças na fórmula e/ou no rótulo. 


A Vigor também informa que segue a legislação vigente e que trabalha para entregar ao consumidor alimentos com os mais elevados padrões nutricionais, combinando qualidade e sabor.


A assessoria de imprensa da BRF, responsável pelas marcas Batavo e Elegê, esclarece que, diferentemente do apresentado no relatório, um potinho de Batavinho e/ou Elegê Bob Esponja possui até 7,4 gramas de açúcar, o equivalente a 14,8% da recomendação descrita no Guia Alimentar Brasileiro - editado pelo Ministério da Saúde.


Sobre a quantidade de cálcio encontrada no petit suisse Elegê Bob Esponja, a empresa diz que a formulação do produto segue a legislação vigente. Sobre os rótulos, afirma que o produto está contemplado nos parâmetros aceitáveis de variação (20% para mais ou para menos em relação aos valores informados na tabela nutricional). 


da redação Maria Helena Araújo / jornalista /fonte UOL Notícias Saúde

Ronco persistente pode esconder problemas graves como a apneia





Enquanto o ronco é só um problema social, a apneia é um fator de risco para diversas doenças

Aquele barulho produzido pelo seu parceiro quando está dormindo e não te deixa pregar os olhos pode não ser um mal apenas ao casamento, mas também à saúde de quem o emite. Isso porque o ronco pode ser indício de apneia – pausa respiratória que ocorre durante o sono. E é aí que mora o perigo.

O ronco, segundo especialistas, é considerado apenas uma doença social. Já a apneia é um fator de risco para doenças cardiovasculares e até alzheimer ou perda de memória. Mas é importante lembrar que nem todo roncador sofre de apneia.

"O ronco ocorre quando a via aérea está estreitada; já na apneia ela está totalmente fechada. Há uma má oxigenação do cérebro, que aumenta os riscos de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral). Anos e anos de apneia também podem levar à perda de memória e ao alzheimer", observa o médico Gilberto Sitchin, especialista em sono do Instituto Paulista de Otorrinolaringologia. 

A estimativa é de que 25% dos homens e 15% das mulheres ronquem ou apresentem apneia. Os ruídos noturnos são mais comuns entre os obesos e se tornam mais frequentes à medida que a idade aumenta.

"Nestes casos há um aumento da flacidez dos tecidos do pescoço e da orofaringe", observa o médico Arthur Castilho, otorrinolarigologista do Hospital das Clínicas da Unicamp.

Sitchin afirma que, além da observação do parceiro sobre o "roncador", ter sono durante o dia e acordar com a sensação de cansaço também podem ser sintomas de apneia.

"Quem sofre de apneia não tem um sono mais profundo e restaurador, por isso costuma apresentar um quadro de sonolência diurna excessiva", explica. O médico ressalta que a gravidade do problema é diagnosticada com uma polissonografia, um exame que faz um registro do sono habitual.



Saiba o que funciona para tratar o ronco13 fotos1 / 13
Responsável por péssimas noites de sono e até pelo fim de alguns casamentos, o ronco afeta aproximadamente 24% dos homens e 18% das mulheres de meia-idade, segundo a Associação Brasileira do Sono. Da bolinha de tênis no pijama até as cirurgias mais complexas, saiba o que funciona para aplacar o problema.


Tratamentos

O tratamento indicado para ronco e apneia do sono depende das causas. Quando o motivo é a obstrução nasal, tratamento de rinite e cirurgia para correção do septo nasal são opções para dar fim ao ruído noturno. Pacientes com amígdalas grandes também podem tê-la extraída.

Já se a causa é a flacidez do céu da boca, técnicas de enrijecimento e o uso de um aparelho de radiofrequência no local podem ajudar. "Entretanto, o ronco dificilmente tem apenas um único motivo. É preciso investigar", diz Sitchin.

Há ainda a opção de tratamento com laser, mas, segundo os especialistas, esta técnica causa dores aos pacientes para se alimentar e até respirar. "Há várias técnicas para diminuir o tamanho do palato (céu da boca) ou aumentar a rigidez. Usar o laser para fazer uma destas duas coisas é viável, mas é cada vez menos usado, pois a dor pós- operatória é intensa", explica Castilho, reforçando que a radiofrequência tem sido a opção mais usada pelos médicos.

Perda de peso

Em outros casos, a indicação médica é a perda de peso e o uso de aparelhos intraorais, feitos sob medida por dentistas especialistas em ronco. "O paciente dorme com o queixo meio centímetro à frente. Tem um efeito bom e é confortável", diz Sitchin.

Para os casos mais graves, no entanto, a saída é o uso contínuo do CPAP (na sigla em inglês, Continuous Positive Airway Pressure), um compressor que fornece um fluxo de ar contínuo de ar ao paciente durante o sono. 

Vale lembrar que é normal roncar ao dormir de costas, pois a musculatura fica flácida e a língua cai um pouco para trás. Por isso, uma simples mudança de posição pode eliminar o ruído. Evitar bebidas alcoólicas e se alimentar duas horas antes de dormir são fundamentais para uma noite de sono em silêncio.

TIRE SUAS DÚVIDAS
O ronco é o ruído produzido no céu da boca e demais estruturas das vias respiratórias superiores durante a passagem de ar. O som é emitido porque há um estreitamento ou obstrução das vias áreas superiores
O ronco também pode ser um sintoma da apneia do sono, uma doença caracterizada pela pausa na respiração. Em adultos, essa interrupção é de pelo menos dez segundos
Algumas causas do ronco podem ser resolvidas com cirurgia em casos de desvio do septo nasal, pólipo nasal, amígdalas e adenoides hipertrofiadas. Doenças como sinusite e rinite também podem causar o ronco. Neste caso, é preciso tratá-las
O ronco também pode ser causado pela flacidez dos músculos da garganta e boca. Por isso, idosos roncam mais, pois há uma perda da musculatura com o avanço da idade
O céu da boca (palato) e a úvula aumentados também podem ser responsáveis pelo estreitamento das vias áreas durante o sono e, consequentemente, pelo ronco
A obesidade é um fator de risco para o ronco e apneia. Pessoas com circunferência de pescoço acima de 40 centímetros, homens com circunferência abdominal acima de 102 centímetros e mulheres, acima de 88 centímetros, integram o grupo de risco
O tabagismo e o excesso de bebida também são fatores de risco para o ronco e apneia
Evite ingestão de comida antes de se deitar. Dormir após as refeições é ronco garantido
Calmantes e remédios para dormir também podem provocar ronco
Dormir de costas pode fazer qualquer pessoa roncar. Portanto, tente dormir de lado. Isso já é um bom começo
A radiofrequência é utilizada por alguns médicos para o tratamento do ronco e apneia. São necessárias duas ou três sessões. Cada uma custa em média R$ 3.000, uma vez que os planos de saúde não cobrem este tratamento. O otorrinolaringologista Gilberto Sitchin, entretanto, ressalta que, mesmo com menos intensidade, o paciente pode voltar a roncar depois de dois ou três anos
De acordo com Sitchin, uma técnica alternativa à radiofreqüência é a injeção de substância esclerosante, a mesma utilizada para o tratamento de varizes. O valor de cada aplicação é de cerca de R$ 500



Conheça alguns mitos e verdades sobre o sono24 fotos13 / 24

O consumo moderado de bebida alcoólica relaxa e melhora o sono. MITO: o álcool facilita a pessoa a "pegar" no sono, porém piora sua qualidade geral. "Esta ação se deve tanto à alteração de hormônios e neurotransmissores envolvidos como também ao próprio metabolismo e eliminação do álcool pelo corpo", explica a otorrinolaringologista Ângela Beatriz Lana. E tem mais: como a bebida relaxa a musculatura da garganta, há uma tendência à piora do ronco e da apneia. "É comum o sujeito alcoolizado dormir bastante e acordar cansado e mal-humorado. Por isso, o álcool é um falso amigo, produzindo um sono de péssima qualidade, com arquitetura superficial e não reparadora", completa o neurologista Leandro Teles . Getty Images

da redação M\aria Helena Araújo / jornalista / fonte UOL Notícias Saúde

DVD da Turma da Mônica alerta sobre importância de usar protetor solar

Animação ensina crianças sobre a importância do protetor solar (Foto: Mauricio de Souza Produções / Divulgação)



Escolas da rede pública e particular do estado de São Paulo receberão gratuitamente um DVD da Turma da Mônica para explicar às crianças sobre a importância de se proteger contra o sol.


A iniciativa de criação do filme, desenvolvido por Mauricio de Souza e sua equipe, é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – Regional Estado de São Paulo e Nacional. Os DVDs também devem ser distribuídos para escolas do grupo Sesi e para 7 mil dermatologistas do país.


No ano passado, a SBD já tinha lançado um gibi com a história "A pele e o sol". O DVD é a continuação do trabalho. “Precisamos atuar na prevenção e ela só é efetiva quando se muda o comportamento. Essa mudança é mais efetiva em fases da vida como a infância”, diz o presidente da SBD-Regional Estado de São Paulo Paulo Ricardo Criado. 


DVD será distribuído em escolas de São Paulo
(Foto: Mauricio de Souza Produções/Divulgação)


Segundo Criado, iniciativas que promovem o uso do filtro solar entre as crianças já ocorrem em outros países. “Na Austrália, existe um programa semelhante desde a década de 1970 e que hoje começa a dar frutos. Lá, existe uma tendência de diminuição do número de casos de câncer de pele na faixa etária de 50 anos, que foi beneficiada pela campanha na infância.”


Na opinião do dermatologista, a população brasileira até tem a percepção de que é necessário se proteger contra o sol, mas não tem uma noção adequada de como fazê-lo. Daí a importância de campanhas de orientação.


O filme
Na história, com duração de 20 minutos, Mônica e Magali se esbaldam na piscina e acabam ficando vermelhas e com a pele ardida. Franjinha, então, dá uma aula às amigas explicando que, apesar de o sol fazer bem à saúde, em excesso pode trazer vários problemas, como ardor, envelhecimento precoce e até câncer.


O personagem acrescenta que se a queimadura chegar a provocar bolhas ou ardor excessivo, o ideal é procurar um médico dermatologista para avaliar o caso.


A animação também menciona os horários ideais para aproveitar o sol: até 10h ou depois das 16h. E ainda ensina um macete que ajuda a avaliar se o horário é seguro ou não. Quando a sombra da pessoa é menor que sua própria altura, o sol deve ser evitado. Já quando a sombra é maior do que a altura, o sol é seguro.


da redação Maria Helena Araújo / jornalista/ fonte Bem Estar

Dificuldade em emagrecer pode estar ligada aos significados dos alimentos

A explicação para a dificuldade de emagrecer não passa pelo estômago. É questão de emoção. “Ansiedade, tristeza ou mesmo casos de depressão temos alteração da dieta. Um episódio de ansiedade pode fazer com que nós não atentemos quantidade que estamos comendo. Se estou triste, posso não prestar atenção ou usar aquilo como compensação”, diz Sebastião de Sousa Almeida, professor titular depto de psicologia da USP.

A gente come quando precisa e também come quando quer sentir prazer. Engordar é quando junta a fome com a vontade de comer. “A alimentação não pode ser dissociada, assim como a sexualidade, do seu aspecto prazeroso. É uma necessidade prática e também uma fonte de desejo, talvez a mais importante. Sociólogos como Durkheim definem como lubrificante social. Ele diz ‘o alimento e a bebida cumprem o papel, não só de suprir a necessidade material, mas de fornecer uma esfera de realização de prazer individual e coletivo’”, revela Henrique Carneiro, professor doutor especializado em história da alimentação da USP.

É só pensar em uma festa para lembrar de comida. Páscoa, Natal, aniversário, casamento, festa junina e até encontro informal nos fins de semana têm seus “pratos tradicionais”.

“Falo sempre que comida tem muita memória afetiva. Tem gente que pensa em uma comida e pensa na mãe. Essa memória afetiva da comida muitas vezes te pega pelo pé”, garante Maria Lúcia Tedesque, orientadora do Vigilantes do Peso. Palavra de quem já foi 20 quilos mais pesada e há 19 anos consegue se manter em forma.

A plataforma de um dos terminais de ônibus mais movimentados de São Paulo parece mais uma praça de alimentação. As opções são lanches e sucos industrializados. “Até pelo preço é muito convidativo. Se compararmos ao preço de uma fruta, um copo de leite, um pão com margarina ou uma fatia de queijo, isso é muito mais barato. Tudo muito atraente, mas péssimo em termos nutricionais”, explica Anita Sachs, nutricionista e professora da Unifesp.

A comida pronta está cada vez mais fácil. Entre as vitrines com toda a variedade de produtos que existem na região da 25 de Março, uma chama a atenção especialmente de quem está com fome. É uma vitrine de salgados. O cliente não precisa nem entrar na lanchonete, basta colocar a moeda, abrir a portinha e pegar o salgado.

Saudável não é, mas a comida fácil é uma tentação. Para manter a dieta é preciso lutar contra a grande oferta de comida, contra os instintos primitivos que teimam em não entender que o corpo não precisa mais armazenar tanta comida e contra a própria história da humanidade. 

“Toda a história da humanidade é a história da busca pelo alimento. Na época das grandes navegações, quando a Europa estava isolada dos continentes que nem sequer eram conhecidos, foi o impulso da descoberta dos alimentos mais valiosos da época, as chamadas especiarias, que levou que Colombo viesse para América, que Cabral descobrisse o Brasil. O impulso da navegação foi a busca pela pimenta, pela noz moscada, da canela, do cravo, gengibre”, conta Henrique Carneiro.

A comida foi responsável também pelo começo da divisão de classes. Primeiro, quando todo mundo comia a mesma coisa, a distinção entre ricos e pobres era baseada na quantidade de comida a que cada família tinha acesso. “Quando vêm as especiarias, começa a existir uma distinção social. Só os ricos têm acesso a isso. Então passa a ser o que a gente chama de consumo conspícuo. Dá um status especial e esse status é que vai conferir às especiarias a condição de produtos mais valiosos do início da era mercantil”, afirma o professor.

Os temperos também deixaram as comidas mais gostosas e mais acessíveis. Pela segunda vez, a humanidade engordou. A primeira vez foi na Pré-História, quando descobriu a agricultura e parou de caçar. “Há outro período que é o da industrialização e da grande urbanização que é constitui as cidades e as populações rurais deixam de ter acesso à horta, de ter acesso ao pão caseiro e passam a ter tudo pela mediação do mercado”, explica.

A humanidade ficou mais gordinha e descobriu que gordura não era sinônimo de riqueza, mas de problemas de saúde.

da redação Maria Helena Araújo / jornalista / fonte Jornal Hoje

Excesso de peso no Brasil é “problema de saúde pública”, diz governo


Mais da metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, 51% das pessoas está com sobrepeso. O dado é tão preocupante que o Governo Federal já encara como “problema de saúde pública”. A coordenadora geral de doenças e agravos não transmissíveis da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, Marta Silva) disse que o “sinal vermelho já foi aceso”.

— Isso está se tornando epidemia [excesso de peso e obesidade]. É uma preocupação porque o Brasil está caminhando para índice de obesidade elevado, como já acontece em países como Chile e Estados Unidos. Por isso, é necessário agir de forma integrada entre sociedade e governo.

Em 2006, o índice de sobrepeso estava em 43%. E a obesidade pulou de 11% para 17% em 2012. De acordo com Marta, esse aumento torna um “fator de risco para o surgimento de várias doenças”.

— Esse patamar elevado impacta na qualidade de vida da população, no aumente dos casos de internação e mortalidade da população brasileira.



São várias as causas que justificam o aumento no excesso de peso do brasileiro, de acordo com a coordenadora. Segundo ela, o brasileiro está “se alimentando mal” e praticando pouca atividade física.

— A população brasileira reduziu o consumo de frutas e hortaliças e aumentou a de gordura saturada.



Além destes “motivos óbvios” com alimentação e exercícios físicos, a endocrinologista coordenadora e professora de Pós-Graduação em Endocrinologia pelo ISMD (Instituto Superior de Medicina) Claudia Shang explica que há “fatores coadjuvantes” que contribuem para o aumento no peso.

— O padrão de sono da população geral tem mudado. As pessoas estão dormindo cada vez menos. Dormir menos de seis ou sete horas já é fator de risco para ganho de peso. Além das alterações associadas ao sono, pacientes que tem excesso de peso tem redução de vitamina D e isso colabora no desenvolvimento de doenças, como o diabetes. Quanto maior a massa de gordura, maior será a deficiência deste tipo de vitamina.


Além de todos estes fatores, a médica ainda explica que há estudos recentes que mostram que os agrotóxicos encontrados em alimentos interferem no aumento de peso.

— Os agrotóxicos e bisfenol (substância presente em algumas embalagens plásticas) entram no sistema endócrino e podem contribuir para a obesidade.


Quanto maior o peso, mais risco o paciente terá de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (acidente vascular central). De acordo com o médico cardiologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Francisco Fonseca, pessoas que “comem mais, vivem menos”.

— O excesso de peso está associado à elevação da pressão arterial, aumento das gorduras no sangue, a diminuição do colesterol bom, a tendência a diabetes, inflamação do organismo, além do aumento dos derrames e taquicardíacos.



Não tem jeito, uma das maneiras de reduzir o peso é a reeducação alimentar e atividade física, segundo o cardiologista.

— Nós tentamos dietas gradativas. Porque as radicais só funcionam por um determinado momento e é difícil do paciente segui-la. Já na questão da atividade física, como muita gente diz não gostar ou não ter tempo, então, a gente indica que a pessoa troque o elevador pela escada, caminhe um pouco mais na rua, passe o final de semana se movimentando, saia um pouco de casa, ande de bicicleta...


A obesidade moderada ocorre quando o indivíduo tem IMC (índice de massa corporal) entre 30 e 34,9. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado.




da redação Maria Helena Araújo / jornalista / fonte / R7 Saúde






Anterior

O britânico Carl Hallan, de 31 anos, sofre com uma doença rara chamada Dercum, que
deixa seu corpo coberto por centenas de pequenas esferas. A informação é do
Daily MailUma doença rara provoca bolas de gordura embaixo da pele de
Síndrome rara faz com que menina meiga viva como um animal na jaulaPróxima

O britânico Carl Hallan, de 31 anos, sofre com uma doença rara chamada Dercum, que deixa seu corpo coberto por centenas de pequenas esferas. A informação é do Daily Mail

Uma doença rara provoca bolas de gordura embaixo da pele de

Cerca de 140 países assinam acordo para reduzir as emissões de mercúrio no mundo

Representantes de 140 países firmaram esta quinta-feira (10), no Japão, a Convenção Minamata sobre o uso e as emissões de mercúrio, batizada com o nome da cidade japonesa que sofreu o pior desastre ambiental provocado por este metal altamente tóxico.
A "Convenção Minamata" foi firmada por ocasião de um encontro organizado sob os auspícios da ONU em Kumamoto (sudoeste), perto de Minamata, após ter sido elaborada e adotada em janeiro passado, em Genebra.
O objetivo do acordo é reduzir em nível mundial as emissões de mercúrio, muito tóxicas para a saúde e o meio ambiente, assim como a produção e o uso deste metal, sobretudo na fabricação de produtos e em processos industriais.
Quando for ratificado por 50 países, o tratado entrará em vigor, algo que, segundo os organizadores da conferência, pode levar de três a quatro anos.
"Falta que muitos países em vias de desenvolvimento ratifiquem o tratado para que entre em vigor o quanto antes", declarou o ministro japonês de Meio Ambiente, Nobuteru Ishihara.
O mercúrio é um metal pesado muito tóxico para os seres vivos. Uma exposição excessiva a ele danifica o sistema imunológico e pode acarretar transtornos psicológicos e digestivos, a queda de dentes e problemas cardiovasculares ou respiratórios.
A convenção prevê, sobretudo, que em 2020 os produtos que usam mercúrio, como os termômetros, tenham desaparecido e no prazo de 15 anos deixe de ser usado na mineração.
Mas grupos ambientalistas temem que a Convenção não consiga deter o uso de mercúrio nas pequenas minas de ouro artesanais.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nos últimos 100 anos dobrou a quantidade de mercúrio nos 100 primeiros metros de profundidade dos oceanos, procedente de emissões relacionadas com a atividade humana.
As concentrações nas águas profundas aumentaram 25%, estima o Pnuma.
Na quarta-feira, os participantes fizeram oferendas de flores aos pés do monumento dedicado aos mortos de Minamata.
No Japão, o nome Minamata se tornou um símbolo da indolência das autoridades diante de um drama de tal magnitude, assim como o desenvolvimento a qualquer preço e sem controle nas décadas de auge econômico depois da Segunda Guerra Mundial.
A empresa química Chisso continuou vazando mercúrio diretamente no mar até 1968, apesar de os primeiros alertas terem sido emitidos em meados dos anos 1950.
Em mensagem de vídeo difundida esta quarta-feira (9), na abertura da conferência, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prometeu uma ajuda de US$ 2 bilhões para ajudar os países em desenvolvimento a combater a contaminação no período 2014-2016.
"Precisamente porque o Japão sofreu com o mercúrio e superou o problema, hoje tem o dever de liderar os esforços internacionais para eliminar" esta ameaça, declarou.
Um comentário que causou irritação em Minamata, onde muitos habitantes ainda sofrem os estragos provocados pelo mercúrio há várias décadas.
"O governo, sobre o qual recai a responsabilidade, não deveria dizer que 'superamos' o problema", declarou Masami Ogata, vítima de 55 anos, ao jornal Yomiuri Shimbun.
 da redação Maria Helena Araújo / jornalista / fonte R7 Saúde

Brinquedos barulhentos podem prejudicar a audição


Antes de comprar o presente do Dia das Crianças, comemorado neste sábado (12), os pais devem ficar a atentos com brinquedos muito barulhentos. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), ruídos acima de 85 decibéis começam a danificar o mecanismo da audição. A fonoaudióloga Marcella Vidal alerta que por toda parte é possível ouvir sons altos, não só nos brinquedos.

— Dentro de casa o barulho está no aspirador de pó, liquidificador e televisão com volume alto. Tudo isso também pode causar prejuízos na audição das crianças. Por isso, os pais devem prestar atenção no nível sonoro do brinquedo.

O uso contínuo de um brinquedo com volume muito alto pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Segundo a especialista, crianças de até três anos são as mais afetadas.

— E, audição comprometida, resulta em atraso no desenvolvimento da fala e no desempenho escolar.

Para saber se o brinquedo é seguro aos ouvidos, é importante verificar se há o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que garante que o nível de ruído está dentro dos limites estabelecidos na legislação. Outro item importante para observar na hora da compra, cita a fonoaudióloga, é a indicação da faixa etária.

Brinquedos sonoros ilegais, comprados em camelôs, por exemplo, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata” pode registrar até 120 decibéis de ruído, quase o mesmo som de uma motosserra (100 decibéis) ou de uma britadeira (110 decibéis).

Fique atento à lista de brinquedos que devem ser evitados:

— Brinquedos musicais como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta podem emitir sons de até 120 dB (decibéis). 

— Brinquedos como telefones infantis podem chegar a ruídos entre 123 a 129 dB (decibéis).

— Brinquedos feitos para ampliar o som da voz chegam a emitir até 135 dB (som comparado ao da decolagem de um avião).

— Brinquedos como arma de fogo que emitem sons de 150 dB (decibéis), podendo causar de imediato dor no ouvido.

— Alguns brinquedos para bater, dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB (decibéis).

da redação Maria Helena Araújo / jornalista / fonte R7 Saúde